Wellington propõe soluções definitivas com seca

Wellington Dias (Foto Divulgação)


O senador Wellington Dias enviou à presidente Dilma Roussef um documento contendo um programa de convivência com o semiárido tendo como exemplo o Piauí, que possui um programa permanente.

"Assim como quem mora no Canadá não pode ir contra a neve, não pode ser contra a natureza e tem que aprender a conviver com o lugar, onde todo ano tem neve, é preciso que a população seja qualificada, desde a infância, para a convivência com a região semiárida do Brasil", declarou.

O senador destacou o trabalho da Ação Social Arquidiocesana (ASA), citou a criação da Universidade do Semiárido (hoje implantada em Petrolina, com uma extensão no município de São Raimundo Nonato, no Piauí, e perspectiva de ampliações para São João do Piauí) e a inclusão, no currículo escolar, a partir já da pré-escola, do conceito da convivência com o semiárido.

Wellington cobrou da presidente Dilma Rousseff o lançamento do Programa Nacional de Irrigação, utilizando-se desde os pequenos kits de irrigação até equipamentos para a construção de pequenas barragens, açudes, visando garantir água para consumo humano e animal.


"É a agricultura da segurança moderna que permite que todas as regiões do País convivam, porque irregularidade nós temos em todas as áreas, até no Norte, inclusive na Amazônia.

O Maranhão já é da Amazônia e, neste instante, está enfrentando a situação de irregularidade de chuva; na beira do rio Amazonas, em alguns momentos, há irregularidades de chuvas", observou.

A introdução do conceito de convivência com o semiárido inclui ainda a educação contextualizada e a busca de alternativas econômicas e produtivas adequadas à região. "A educação é a base de tudo. O semiárido não é lugar para pobreza.

A prova disso é que, em muitas regiões do semiárido, nós temos riqueza. Riqueza no sentido de educação elevada, alta expectativa de vida e renda elevada. Esse é o conceito moderno do Índice de Desenvolvimento Humano que o Brasil abraça", disse.

O senador defendeu inclusive a produção de livros didáticos diferenciados por regiões brasileiras. "Temos que preparar o ser humano que vive no Brasil, em cada região dessas, para compreender o seu habitat. As doenças ali são diferentes, os cuidados são diferentes, a higiene merece atenções particulares em muitas dessas regiões", exemplificou Dias.
Fonte: MeioNorte.Com

 

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